segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A CAPA (definitiva)

Enfim, autorizei a primeira tiragem do livro!

Hoje foram feitos os últimos ajustes na diagramação, fiz o pagamento (50% do total) e liberei a impressão.

Estou muito satisfeita com tudo. De vez em quando abro o arquivo para dar uma olhada. Coisa de mãe mesmo...

Mas não tenho mais coragem de ler, porque certamente encontrarei erros. Só vou ler quando já estiver impresso, aí não tem mais volta, mesmo que eu encontre algo para alterar.

Eu havia dito que faria surpresa com a capa (que foi posta em votação aqui), mas não me aguento de ansiedade e terminei mostrando ela para dois amigos no jornal. Agora já era, vou divulgar.

A votação das capas, assim como a enquete sobre o nome do livro, não foram decisivas. Não fiz contagem de votos. Escolhi, no final as opções que eu gostei mais, porém a opinião de todos serviu para eu ir analisando, filtrando e me decidindo, por fim.

Obrigada a todos que têm interagido aqui ou pelo facebook!




Uma curiosidade:


A foto que está na contra-capa do livro é o piso da Casa da Pólvora. Foi um insight do meu pai, ele pediu e eu tirei a foto. Porém, o fiz sem nenhuma intenção de usar. Depois achei bonita e ela terminou entrando como uma textura aí.


O que acharam?


Aqui abaixo transcrevo o texto que está na contra-capa (ele foi escolhido quase na hora de levar para a gráfica! #Correria):


“A Alfândega e a Associação Comercial, tão próximas à sua humilde morada, simbolizavam um mundo do qual ele era um mero observador. Seus domínios eram outros. Políbio era dono dos becos e ruas do Varadouro. Gostava de subir - com esforço - a íngreme Ladeira de São Francisco, passando ao lado da Casa da Pólvora até chegar ao pátio do convento franciscano. Lá do alto observava o Sanhauá fazendo uma curva, qual um cotovelo. A pé, ia fazendo o caminho de volta.
No comecinho da Rua General Osório – Rua Nova – ouviam-se melodias de Schubert e Brahms saídas das janelas da igreja de São Bento, ao meio-dia. Mais à frente, estava a Basílica de Nossa Senhora das Neves, a catedral. Completando o largo, o Colégio das Neves exclusivo para as mocinhas da cidade.
Políbio apertava o passo até chegar à viela que escorria ao lado do colégio: a Ladeira da Borborema. Para ele era a “Ladeira das Pedras”. Do topo, avistavam-se os cabarés, oficinas mecânicas e cortiços da Cidade Baixa: seu reino. Assim – entorpecido com a cobiça infantil pela aventura – descia a ladeira em desabalada corrida. Cruzava a Rua da
Areia até chegar à Cardoso Vieira, onde parava para recuperar o fôlego e voltar para casa.”


(Fragmento do 5º Capítulo - "O Reino")


2 comentários:

  1. Adorei, Ceci!!! E essa ideia de Nininha, foi maravilhosa!! Ficou muito lindo!
    Quero compra meu exemplar!!!
    Bjos!
    Juliana Almeida
    www.blogdabebel.com.br

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